A história das vacinas

Dr. Eduardo Castanhel – CRM 11935

Vacinas são microrganismos ou substâncias que, introduzidas no corpo de um indivíduo, produz a imunidade para determinadas doenças. Mas até se chegar ao que conhecemos como vacina a história nos traz muitos registros que revelam tentativas diversas de se conduzir a uma vacinação. Dado o rigor científico em suas experiências, o mérito da vacinação é dado ao médico Inglês Edward Jenner.

Saiba mais da origem da vacinação na forma que conhecemos hoje

Os primeiros registros de imunização de que se tem conhecimento é a prática da variolização, remontam os chineses. Originalizou a partir da observação de que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a sofrer da doença, desta forma buscaram realizar procedimentos para provocar a moléstia em pessoas sadias com uma forma mais branda da doença. Conhecido entre povos da Ásia e da África, as práticas diferiam, como: utilizar algodão com crosta ou pus inserido no nariz, usar roupas íntimas de doentes, aplicar crostas em arranhões, picar a pele com agulhas contaminadas, realizar cortes na pele colocando fio de linha infectado ou uma gota de pus. A prática da variolização espalhou-se pelo mundo como um dos primeiros métodos de imunização de que se tem relatos.
Mas foi somente em 1796, que o médico inglês, Edward Jenner, estabeleceu as primeiras bases científicas. Seu trabalho com a vacinação por varíola bovina foi a primeira tentativa científica para controlar uma doença infecciosa através de uma inoculação deliberada e sistemática. Com este trabalho foi lançado os fundamentos da vacinologia, onde a primeira teoria é baseada na geração espontânea. A luta da humanidade contra a varíola há mais de 200 anos, deu início a uma nova era da medicina.
A imunização contra a varíola era a única vacina existente até a chegada de Louis Pasteur, 90 anos depois, no final do século XIX. Pasteur é muito lembrado pela descoberta da vacina contra a raiva. Sendo o primeiro a compreender o papel dos microrganismos na transmissão das infecções.

Pasteur testou a primeira vacina contra raiva em 1885 em um rapaz mordido por um cão raivoso. Utilizou extratos da medula espinhal de um cão com a doença. Esta foi a primeira pessoa a sobreviver à raiva. Pasteur desenvolveu também a vacina contra o Bacillus anthracis.
Em 1888, é fundado o Instituto Pasteur, centro de investigação biológica com atuação na luta contra as doenças infecciosas. No início do século XX, foram desenvolvidas vacinas contra doenças infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre-amarela. Após a II Guerra Mundial, foram desenvolvidas vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a caxumba e a rubéola.

Hoje no mundo existem mais de 50 vacinas e graças as diversas campanhas de vacinação, muitas doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas, atualmente estão controladas.
A eliminação da varíola foi um dos maiores sucessos das campanhas de vacinação, em 1976 a Organização Mundial da Saúde declarou erradicada em todo o mundo. Mas vale sempre ressaltar, à medida que algumas doenças infecciosas desaparecem, as pessoas deixam de temer e ficam menos vigilantes. Por este motivo e pelo aparecimento de novas doenças, os desafios da vacinação continuam enormes.


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Clínica de Vacinas Castanhel – Acreditada da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização)
Dr. Eduardo Castanhel CRM 11935

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