O que é Herpes Zóster?
Conhecido popularmente como “cobreiro”, herpes zóster é uma infecção viral que provoca vesículas na pele muitas vezes acompanhada de dor intensa. Com maior frequência no tronco e no rosto, mas pode acometer qualquer parte do seu corpo, como uma faixa de vesículas, evidenciando-se em apenas um dos lados do corpo.
A infecção é causada pelo vírus varicela-zoster, o mesmo agente da catapora, acometendo pessoas que tiveram catapora em algum momento da vida e ficaram com vírus adormecido em gânglios do corpo. Alguns anos mais tarde, esse vírus pode reativar na forma de herpes zóster.
É contagiosa?
É raro, mas uma pessoa com herpes zóster pode sim transmitir o vírus varicela-zoster para quem não está imunizado à catapora. Esta contaminação se dá por meio do contato direto com as lesões da pele. Uma vez infectada, a pessoa poderá desenvolver catapora, correndo o risco de desenvolver herpes-zoster no futuro.
Tratamento do Herpes Zóster
Hoje no mundo temos um aumento progressivo no percentual de idosos, justamente o grupo etário com maior risco de ter zóster. Estima-se que de 10 a 20% da população global terão a infecção, e mais de 67% dos casos em maiores de 50 anos. Ainda, pessoas que viverem até os 85 anos, terão 50% de possibilidade de serem acometidos por zóster.
Precisamos saber que essa doença, causada por uma recrudescência da infecção pelo vírus da varicela (catapora), pode causar sérios transtornos, em particular, a neuralgia pós-herpética. O que pode ocorrer um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo, pois a patologia produz um quadro doloroso, muitas vezes intenso, e dependendo da gravidade, pode ser acompanhado de fadiga crônica, perda de apetite e, consequentemente emagrecimento. Além de problemas psicológicos, como depressão.
Atualmente está disponível uma vacina destinada à prevenção do herpes zóster.
Assim, um enorme ganho para a saúde e qualidade de vida é a disponibilidade de uma vacina que previne o herpes zóster e suas complicações. Essa vacina é a própria vacina da varicela, porém com conteúdo cerca de 14 vezes maior do agente imunizante.
Em relação à segurança da vacina, estudos apontam que os efeitos colaterais são de pouca expressão e limitados às reações de dor e inchaço no local da aplicação.
Sendo assim, a vacina é recomendada para todos os indivíduos não imunocomprometidos com idade de 50 anos ou mais em dose única.
Fontes: Cedipi/Minha Vida
Clínica de Vacinas Castanhel – Acreditada da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização)
Dr. Eduardo Castanhel CRM 11935