A vacina do herpes-zóster

Dr. Eduardo Castanhel - Clínica de Vacinas Castanhel
Dr. Eduardo Castanhel – CRM 11935

Herpes-zóster tem vacina

O agente causador do herpes-zóster é um vírus chamado Varicela-zoster e que não deve ser confundido com o vírus do herpes simples que causa lesões na boca e nos genitais.

Uma das principais características do herpes-zóster ou cobreiro é que a lesão não ultrapassa a metade do corpo, ou seja, a linha média que divide o corpo em duas partes: o lado direito e a lado esquerdo.

Uma curiosidade:

Essa característica, fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – “Daqui não vai passar”.  E nunca passava mesmo, porque a doença afetava apenas o nervo que vinha pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo era outro, vinha da esquerda e não estava comprometido.

Seu agente causador é o Varicela-zoster que também é o agente da catapora.

O herpes-zóster é uma doença causada pelo mesmo vírus que fica incubado num nervo depois que provocou catapora. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zóster em algum momento da vida.

Causada, então, pelo vírus da catapora, o herpes-zóster fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – “Daqui não vai passar”.  E nunca passava mesmo, porque a doença afetava apenas o nervo que vinha pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo era outro, vinha da esquerda e não estava comprometido.

Os primeiros sintomas são um pouco de formigamento e dor no lugar onde vão aparecer as lesões e, em alguns casos, febre baixa no primeiro dia. Depois, começa a aparecer vermelhidão no local afetado e só então eclodem as bolinhas com água, ou seja, as vesículas contendo o vírus.

Uma vez instaladas as lesões, de um a dois dias, se a pessoa gozar de boa saúde, em sete dias mais ou menos todas terão criado crosta e a doença praticamente terá chegado ao fim.

Como no herpes-zóster a lesão é localizada, não há transmissão respiratória, mas a doença pode ser transmitida através do contato, porque o vírus está ativo dentro das lesões vesiculares. Portanto, quem tem criança vivendo na mesma casa não precisa ter medo de transmitir o vírus apenas por conviver no mesmo ambiente com a pessoa infectada.

O mais importante é tomar cuidado com a manipulação da ferida. A pessoa deve lavar as mãos com água e sabão antes e depois de lidar com a lesão e, se por acaso notar que as bolinhas estão estourando, deve cobrir a região para não deixar que o líquido contendo vírus vaze, o que facilitaria a contaminação de outras pessoas.

Como o herpes-zóster caminha por um nervo responsável pelas sensações da região onde se situa, sua inflamação pode provocar uma dor intensa chamada nevralgia exatamente no local em que a lesão apareceu.

No Brasil, podemos contar com uma vacina em dose única específica contra o herpes-zóster. Chama-se Zostavax e, com a aprovação da Anvisa, já está disponível para adultos acima de 50 anos, uma vez que a doença é mais comum em idosos.

A vacina ativa o sistema imunológico para ajudá-lo a se proteger do herpes zóster. O risco de desenvolver a doença parece estar relacionado à diminuição da imunidade específica ao vírus vivo da varicela-zóster (VVZ). A vacina demonstrou aumentar a imunidade específica ao VVZ. Considera-se que essa imunidade seja o mecanismo que proteja o organismo contra o herpes zóster e suas complicações.

Assim, para evitar as complicações e o desconforto do herpes-zóster o ideal, sempre, é vacinar-se.


Clínica de Vacinas Castanhel – Acreditada da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização)

Dr. Eduardo Castanhel CRM 11935

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